Wednesday, May 21, 2014

CRAVO BEM TEMPERADO DE BACH: QUEM INFLUENCIOU QUEM?

Organizado por 
Dr. Gilberto Martins Borges Filho


Discografia  |  Disco 18 BACH E CHOPIN – OS PRELÚDIOS


SOUCE/LINK:

História da música e sua importância no pensamento humano - Capitulo V (Barroco)


(Johann Sebastian Bach)
Barroco
O termo "barroco" advém da palavra portuguesa homonima que significa "pérola imperfeita". Indica um raciocínio estranho, tortuoso, que confundia o falso com o verdadeiro.
O Barroco nasceu na Itália que, desde o Renascimento se tornara o maior pólo de atração de artistas em toda a Europa e o maior centro irradiador de influência. Nos dois terços finais do século XVI esteve em vigor uma derivação tardia do Renascimento, conhecida como Maneirismo, que também surgiu na Itália e se estendeu por toda Europa. O maneirismo era conhecido como arte dos cortesãos, uma arte extravagante e excêntrica.

A eclosão da Reforma Protestante foi outro evento dramático, pondo um fim à unidade do Cristianismo e à primazia do Papado romano, mas logo em seguida a Igreja Católica reorganizou suas forças lançando a Contra-Reforma, numa tentativa de refrear a evasão de fiéis para o lado Protestante e a perda de influência política da Igreja e, politicamente a Itália havia perdido muito prestígio e força, mas culturalmente continuava a ser a maior potência européia, com Roma liderando a transição do Maneirismo para o Barroco.

O Barroco foi um movimento de forte expressão no ocidente e se estendeu de 1600 a 1750, ano da morte J. S. Bach. Foi uma época de conflitos espirituais e religiosos, quando o homem se colocou em constante dualismo: Paganismo xCristianismo, e Espírito x Matéria.

A convocação do Concilio de Trento (1545-1563) levou ao fim a liberdade nas relações entre Igreja e arte, a teologia assumiu o controle e impôs restrições às excentricidades maneiristas em busca de uma recuperação do decoro, de uma maior compreensibilidade da arte pelo povo e de uma homogeneização do estilo, e desde então tudo devia ser submetido de antemão ao crivo dos censores, desde o tema, a forma de tratamento. A saída para uns foi se encaminhar para o puro esteticismo, para outros foi a aceitação simples do conflito entre a consciência individual do artista e as forças externas que demandam atitudes pré-estabelecidas, deixando a arte irresolvida.

Dentre todos os períodos da história da música, o mais tocante é o Barroco. A arte barroca representa os afetos e sentimentos humanos. No Barroco o homem busca alscultar as suas fraquezas e as aspirações da humanidade tentando compreende-las. Assim fazendo, imprime esses sentimentos na arte.

O Barroco pode ser entendido como a manifestação artística que desafiou as regras do Renascimento e assim foi definida por seus inúmeros críticos. As mudanças introduzidas pelo espírito barroco se originaram, pois, de um profundo respeito pelas conquistas das gerações anteriores, e de um desejo de superá-las com a criação de obras originais. Na arte Barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista e isso os artistas e arquitetos barrocos foram capazes de retratar, criando efeitos visuais e sonoros representivos do sobrenatural de uma forma incrivelmente realista.


Seu surgimento está intimamente ligado à Contra-Reforma, onde, a arte desempenhou um importante papel propagandístico. A orientação da Igreja agora era na direção de se produzir uma arte que pudesse cooptar a massa do povo, apelando para o sensacionalismo e uma emocionalidade intensa. Ainda que inspirado pelo movimento contra-reformista, o Barroco não se limitou ao mundo católico, afetando também áreas protestantes, a arte, aparti de agora era, em muitas ocasiões, feita sobre encomenda.

As práticas políticas correntes da época legitimava o uso da força para o controle dos súditos e pregava-se o pensamento maquiavélico de uma moral dupla e um pragmatismo frio e inescrupuloso na administração pública.


Na economia a principal mudança foi a formação de um sistema de mercado internacional através do desenvolvimento do sistema colonial nas Américas e Oriente, com a escravidão como uma das bases de seu funcionamento. O sistema bancário também foi aprimorado, as práticas de comércio se tornaram mais complexas e a importação de produtos coloniais, como o café, tabaco, arroz e açúcar, transformou hábitos culturais e a dieta. Junto com a afluência para a Europa de outros bens da colônia, incluindo grandes quantidades de ouro, prata e diamantes, o sucesso do sistema mercantil europeu enriqueceu o continente e afetou as relações sociais e políticas, originando novas regras de diplomacia e etiqueta, além de financiar um grande florescimento artístico.


Na música, nascem as óperas e consequentemente a maior ultilização de orquetras. A ópera nasceu na itália, no início do período Barroco, sempre patrocinada pela aristocracia italiana. Mais tarde, em 1637 torna-se entretenimento público com abertura de teatros em Veneza.


Equanto no Renascimento os intrumentos eram pouco valorizados e a música cantada era mais expressiva, no Barroco as músicas além de serem encomendadas, o instrumental passou a ser mais valorizado quanto a música vocal. Compositores passaram a escrever músicas específicas para intrumentos e, devido a maior ultilização dos mesmos, os primeiros luthiers surgem, sofisticando os instrumentos para uma melhor adequação as exigências das composições que vizaram muito o virtuosismo dos primeiros solista. O instrumento que mais adequa-se a esse período devido a sua rápida evolução foi o violino.

A grande inovação na pintura foi a ultilização do claro e o escuro, dando um toque de perfeição a obra, como se vê na pintura ao lado de Caravaggio. Essa junção de claro e escuro é um ponto de união entre a pintura e música, porque, no Renascimento a pintura imitava o clássico grego, e na música não se podia retratar a música grega. Agora as manifestações artísticas do Barroco retratam a procura de conciliação entre forças contrárias como: o Bem e Mal, Deus e Diabo, Céu e Terra, Pureza e Pecado, Alegria e Tristeza, Espírito e Carne, com isso, o Barroco traz de volta a antiguidade cássica na música. Técnicamente os composiores usavam tom maior para claro e tom menor para o escuro.

Nesse período tudo foi exessivo, o absolutismo reinava, a vida era luxuosa, estravagante e teatral. Foi a época da afetação, as pessoas viviam e constante repersentação. Enquanto no Renascimento as qualidades de moderação, economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento barroco de temas idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância, realismo e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta
. 
A maior guerra deste período foi a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), que envolveu a Espanha, França, Suécia, Dinamarca, Países Baixos, Alemanha, Áustria, Polônia, Império Otomano e Sacro Império. De incício desencadeada pela disputa entre católicos e protestantes, logo repercutiu para o campo secular em questões dinásticas e nacionalistas. Na conclusão do confronto, a Paz de Vestfália determinou uma reorganização ampla na geografia política continental, favorecendo o fortalecimento de Estados absolutistas, enfraquecendo outros, mas reconhecendo a impossibilidade da reunificação do Cristianismo, que foi deslocado como força política pelas realidades práticas da política secular.

O controle absolutista do rei Luiz XIV, por exemplo, inclusive na arte, que ordenou a construção do opulento Palácio de Versalhes, o mais versátil e majestoso palácio da história ocidental, e das primeiras academias de abrangência nacional para as várias modalidades da arte e ciências, das quais uma das mais notáveis e influentes foi a Academia Real de Pintura e Escultura, Academia de Música e Dança, com isso, a França, graças a ele, possuía um poder norteador das artes.




Ele se banhava de grandes cerimônias e em muitos momentos de sua vida. Sempre estava rodeado de músicos e dançarinos, inclusive ele mesmo era um grande bailarino.

Nesta mesma época a burguesia começou a se afirmar como uma classe economicantente influente, e com isso passou a se educar e abrir um novo mercado consumidor de arte, tendo preferências estéticas distintas da realeza.

Na cultura da época, o autoconhecimento desejado desde os tempos de Sócrates, agora se revestia de um caráter tático, racional e utilitarista. Acreditava-se que apartir do autoconhecimento e do autodomínio, se acreditava que se conheceria o íntimo de todos os homens, e dominar-se-ia a natureza e o ambiente social com mais facilidade, um processo que ficou explícito por exemplo nas obras dos poetas Corneille e Gracián, dizendo que o homem era um microcosmo, e ao dominar-se se tornava mestre do mundo. Esse autoconhecimento possibilitava ainda que se fizessem previsões sobre tendências e comportamentos futuros, individuais e coletivos, aproveitando oportunidades e evitando desgraças. Nesse sentido, a cultura barroca foi essencialmente pragmática e regulada pela prudência.

Ainda que a religião tenha preservado uma grande ascendência sobre as pessoas, ela começou a declinar diante do crescente racionalismo e pragmatismo promovidos pela ciência e pela nova realidade política, desafiando antigas crenças fundamente enraizadas. Foi a época da chamada revolução científica. A principal questão da época era a proposta por Michel de Montaigne: "O que eu conheço?", ou seja, estava aberta a dúvida sobre a natureza do conhecimento e suas relações com a fé, a razão, a autoridade, a metafísica, ética, política, economia e ciência natural. A atitude de questionamento foi a marca da obra de grandes cientistas e filósofos da época, como Descartes, Pascal e Hobbes, cujas obras lançaram as bases de um novo método de pesquisa e de um novo modo de pensar, centrado no racionalismo e expandido para todos os domínios do entendimento e da percepção, repercutindo profundamente na maneira como o homem via o mundo e a si mesmo.

O Barroco foi o período em que se estruturaram as academias de arte e se fundou o método de ensino rigorosamente normatizado e categorizado conhecido como academismo. Pierre Bourdieu afirmou que a criação do sistema acadêmico significou a formulação de uma teoria em que a arte era uma encarnação dos princípios da Beleza, da Verdade e do Bem. A ênfase no virtuosismo técnico e na referência aos modelos da Antiguidade clássica, que ligavam a Arte à Ética, expressavam uma visão, primeiro, de uma ordem social concebida em fundamentos morais e, segundo, do artista como um pedagogo, um erudito e um humanista. As academias, que a partir do fim do século XVII se multiplicaram pela Europa e Américas, foram importantes para a elevação do status profissional dos artistas, afastando-os dos artesãos, aproximando-os dos intelectuais.

Enquanto a filosofia humanista mostrava o homem como um animal elevado perante os outros, colocando-o no centro de tudo, do período Renascentista, o Racionalismo predominou o período Barroco.

Racionalismo é a corrente central no pensamento mais liberal que procura estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins e, este se usa de uma ou mais proposições para extrair conclusões de algo, assim sendo ou é verdadeira, falsa ou provável a resposta. É o mesmo contraste existente nas artes, o claro e escuro. O racionalista busca entender, como Descartes propõe, que tudo que existe tem uma causa, e devemos estuda-la de varias maneiras e somente triar conclusões se tivesse a certeza de nada omitir.

Explica Arnold Hause que a arte racionalista Barroca procurava criar uma impressão de ilimitado, imensurável, infinito, dinâmico, subjetivo e inapreensível. O objetivo do artista, que agora é tido como intelectual, era refletir uma visão de mundo em perpétuo movimento e mudança. O recurso favorito dos artistas barrocos para a criação de um espaço dinâmico e profundo foi o emprego de primeiros planos magnificados com objetos aparentemente bem ao alcance do observador, justapostos a outros em dimensões reduzidas num plano de fundo muito recuado. Na pintura e na música as composições ganham uma união de profundidade e horizontalidade. O Compositor trabalhava coordenando os elementos díspares na direção de um efeito final de conjunto unificado e refletindo a busca por princípios compositivos mais eficientes.

Ciavolella & Coleman escrevem no Culture and authority in the baroque, que o Barroco estava longe de expressar uma rebelião anárquica contra a tradição e as imposições da igreja. As tensões manifestas na arte barroca foram tentativas de conciliar a humanidade com o mundo transcendental.


Em torno do ano 1600 se apresentaram obras que constituem verdadeiros marcos de passagem. Essa mudança pode ser notada pelas novas composições que introduzira na música e nos instrumentos afinações temperadas e formas concertantes, o uso da dissonância como recurso expressivo.

A linguagem musical, foi de grande importância para o desenvolvimento da doutrina dos afetos, que propões recursos técnicos específicos e padronizados usados na composição, assim fazendo, podia-se despertar emoções no espectador igualmente específicas e comuns a todos. Apesar de formulada no Barroco, idéias similares já eram encontradas na Grécia Antiga. Os primeiros músicos florentinos que deram origem a essa doutrina acreditavam, de acordo com suas interpretações de idéias derivadas dos pensamentos de Platão, que a música procura estabelecer relações exatas entre palavra e música. Para eles uma idéia musical não era somente uma representação de um afeto, mas sua verdadeira materialização.


A música, por ser uma linguagem que sensibiliza quem a escuta, até o ponto de hipnotizar, neste período se mostra sintetizada, nas suas várias formas, o enigma em que o homem vivia, entre o bem e o mal, o ser ou o não ser, dominar ou não. O homem, além de ganhar uma horizontalidade no pensamento, ganha profundidade graças a arte. A beleza das composições é tão encantadora que mostra ao homem, o quanto estamos unidos com uma divindade ainda desconhecida. A música, de um modo mais abrangente, é um instrumento de reflexão, influenciando de forma marcante o pensamento racional do homem. Ela nos mostra que existem dois lados da mesma história e que o homem pensa e existe num mundo que possui um plano de trabalho dominado pelo horizonte das aspirações e na profundidade do ser, entrelaçando essas duas forças contrárias e lapidando-as conforme se quer, como a arte expôs nesse período, o resultante é a qualidade da obra
.

História da música barroca
Principais compositores
Claudio Monteverdi
http://www.youtube.com/watch?v=jb2TURdBeEQ
http://www.youtube.com/watch?v=pffAb3JuXjY&feature=related

O primeiro a compor só músicas intrumentais Arcangelo Corelli
http://www.youtube.com/watch?v=giTvHcJwpfY
http://www.youtube.com/watch?v=ugjvGZYSw-g&feature=fvsr

Antonio Vivaldi
http://www.youtube.com/watch?v=1GZ58APMHgM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=wS_Uh4fXi8g&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=watQ28Fx2Mg&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=4RgjGMPpOGI&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=QxqfxDWgxQE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=IT8JmxmTs1s&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=h3aw31PPKXU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=kBRRInJT1Hk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=a8ucxir13vM&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=ypBRrZt1Lqg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Pk5Btxyc5AE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=KSym9LjkB4w&feature=related

A magnífica obra As Quatro Estações de Vivaldi

Domenico Scarlatti
http://www.youtube.com/watch?v=rqBbxJJ8g5A&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ypJ3ypF6I_E&feature=related

Georg Friedrich Händel
http://www.youtube.com/watch?v=-TGKJ9MgCOQ
http://www.youtube.com/watch?v=gZz5fO2e1Cc&feature=related

Jean-Baptiste Lully
http://www.youtube.com/watch?v=P1ngcsx1Drs
http://www.youtube.com/watch?v=9QY0MmqygmY&feature=related

Johann Sebastian Bach
O grande destino histórico de Bach foi oferecer à Humanidade uma versão musical do cristianismo. Bach transformou a mensagem de Jesus Cristo em som. Verdadeiramente, poderíamos chamá-lo de o Quinto Evangelista.Jesus Cristo era sua paixão espiritual.
Bach, como um demiurgo, tirou a sua música de si mesmo. O seu poder de criação era tal que se poderia afirmar - nele se instalava o fiat divino para poder ampliar os limites do universo.
A música de J.S. Bach é a vida em plenitude. É o anseio de infinita beleza. Para ele a música era a linguagem absoluta. Ele sentiu e criou sua música como religião universalizada."
". . . Com a aproximação da velhice, a vista de Bach começa a falhar.
Visitava Leipzig o Dr. Taylor, cirurgião inglês, especialista em oftalmologia. Aconselha Bach a submeter-se a uma operação que lhe melhoraria a visão. Mas o resultado é negativo, e o pouco que enxergava apaga-se totalmente. Magdalena descreve-nos numa triste página este episódio.
'Oh! Meu Deus, ainda sinto a angústia desse momento! Todavia, quando chegou a hora de lhe revelar o efeito da operação e a sua total cegueira, Sebastian demonstrou extraordinária paciência. Longe de permanecer tão calma como ele, eu chorava ao lado do seu leito. Meu marido pôs a mão na minha cabeça e disse-me: 'Devemos ficar contentes por sofrer um pouco; isso nos aproxima de Nosso Senhor, que tanto sofreu por nós'. Pediu-me depois para ler um livro de Tauler, célebre pregador, o segundo sermão de Epifania, em que havia uma passagem de que se lembrava, e a qual desejava ouvir para consolação dos ouvidos da sua alma, já que não a podia ler para a alegria dos seus olhos. 'Se os olhos da minha cabeça me são arrebatados, é porque Deus, Nosso Senhor e Pai celeste, assim o quis por toda a eternidade, e se eles agora me são tirados, e se me torno cego e surdo, é porque assim quis Nosso Pai e Senhor. Não devo então abrir meus olhos e meus ouvidos e agradecer a Deus, que a Sua santa vontade seja cumprida em mim? Por que hei de ficar triste por isso? Assim, perder a vista, a audição, os amigos, a fortuna e tudo aquilo que Deus nos deu de partilha; tudo deve servir para nos preparar e ajudar na espera da verdadeira paz'. Foi, pois, bruscamente", termina Magdalena, "que tive consciência de que a maior esperança de meu marido era morrer."
Esses meses que antecedem a morte são de agonia para Magdalena, mas em sua abnegação, redobra seu afeto, seu carinho para com o marido. Muitas vezes põe-se ao cravo tocando e cantando para iluminar o mundo das trevas em que o amado marido está mergulhado - trevas do corpo, porque há clarões de alegria nos olhos da alma de Bach, por ver tão próxima a sua libertação da prisão da Terra para o paraíso do céu, a que desde a adolescência sempre aspirou.
Entre o apagar da sua vida e a sua morte, ainda pôde conceber uma obra genial: a Arte da Fuga. Sentando-se ao cravo, vai dedilhando as notas, as teclas que tão bem estavam impressas na sua memória, e toca pela primeira vez a Arte da Fuga, que Magdalena vai passando para o pentagrama.
Bach morre numa terça feira, a 28 de julho de 1750, às oito horas e um quarto da noite."
Extraído do livro BACH sua vida e o cravo bem temperado, de José da Silva Martins









 


No comments:

Post a Comment